Novo empreendimento no Mato Grosso do Sul gera 40 mil empregos e tem apoio do BNDES

Da Redação BN 

A ampliação da fábrica de Três Lagoas (MS) da Fibria, empresa brasileira líder mundial na produção de celulose de eucalipto, cujo lançamento ocorreu nesta ontem (30), tem investimento de R$ 7,7 bilhões, sendo que parte desse valor é financiado pelo BNDES e pelo Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). 

Hoje, a fábrica possui 2.300 empregados, e a ampliação vai trazer mais desenvolvimento ainda para a região. Ao longo dos dois anos de execução do projeto serão criados cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos. Durante o pico da obra, serão cerca de 10 mil trabalhadores. Quando entrar em operação, no último trimestre de 2017, a nova linha de celulose da Fibria terá 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. 

“É importante ressaltar que não estamos falando apenas de empregos diretos, mas também de um aquecimento da economia local aqui do município de Três Lagoas e dos arredores, visto que essas pessoas estarão morando aqui por um período e, portanto, fazendo uso de refeições, hospedagem e todos os outros serviços na própria cidade”, disse a diretora de Sustentabilidade e Relações Corporativas da Fibria, Maria Luiza de Oliveira Paiva. 

A execução do Projeto Horizonte 2 contará com cerca de 60 fornecedores locais e terá um impacto positivo nas finanças públicas, com a estimativa de arrecadação de impostos no valor de R$ 450 milhões durante a construção. Quando a ampliação acabar, a unidade da empresa em Três Lagoas terá sua capacidade de produção ampliada de 1,75 milhão de toneladas de celulose/ano para 3,05 milhões de toneladas de celulose/ano. 

“Desde o início de sua atuação em nosso município, a Fibria contribuiu com o desenvolvimento local, gerando grandes oportunidades de trabalho, qualificação de nossos profissionais, melhoria de nossos serviços e de nossa capacidade de progresso”, afirma a prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura. 

A celulose produzida pela Fibria em Três Lagoas, além de ser vendida ao mercado interno, é levada por transporte ferroviário até o Porto de Santos (SP), de onde é exportada para os mercados europeu, norte-americano e asiático.