Empresa aguarda fim do impasse para avaliar se assume Aquário do Pantanal

Leonardo Gomes 

O consórcio formado pelas construtoras Azevedo & Travassos, de São Paulo, e DM, do Paraná, que ficou na segunda colocação, na licitação do Aquário do Pantanal, aguarda a resolução do impasse judicial da obra, pois se for notificado, já adianta que vai estudar a possibilidade de assumir o projeto, com previsão de custar mais de R$ 200 milhões aos cofres públicos. 

A gerente de concorrência da construtora Azevedo & Travassos, Paula Gammellone, disse que a empresa ainda não recebeu nenhum comunicado sobre a situação do Aquário do Pantanal, por parte do governo estadual, mas que se tiver uma notificação oficial no futuro, vai estudar a possibilidade de assumir o projeto. 

"Nós participamos da licitação porque estávamos interessados em realizar a obra, depois quando ficamos em segundo lugar, não acompanhamos mais como tudo ocorreu, por isso se houver esta notificação, teremos que estudar o assunto", disse a engenheira. 

O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, reconheceu que após a negativa da Egelte, vencedora da licitação, o procedimento era rescindir o contrato e convocar a empresa que ficou na segunda colocação, no entanto antes de tomar estas providências, um novo impasse judicial travou as ações. 

A Egelte conseguiu barrar qualquer ação ou atividade no Aquário do Pantanal, sendo que a Justiça Estadual marcou para o dia 21 de janeiro, uma audiência entre as partes, para que se busque um entendimento. A obra do Aquário paralisou suas atividades oficialmente desde novembro, aguardando justamente resolver este impasse jurídico, para seguir em frente. 

Na época da licitação, a Egelte venceu a concorrência por oferecer uma proposta no valor de R$ 84,7 milhões, para realizar o projeto, enquanto que o consórcio da Azevedo & Travassos, de São Paulo, e DM, do Paraná apresentou o valor de R$ 87,6 milhões. Como já adiantou o governo estadual, o projeto deve ultrapassar a cifra de R$ 200 milhões.